Perfil. Pra quem nao sabe o que é .. a funçao do perfil é dizer aos leitores a vida de alguem, logicamente um alguem que é alguem dentro da sociedade, e nao uma empregada ou uma manicure ! . Essa foi uma das materias que eu, lucas e leandro DEVERIAMOS fazer. Achar essa suposta pessoa e fazer a materia. Porém..... com a contribuiçao de Carla, Erikson e a minha criatividade e de Lucas ... saiu esse troço aqui em baixo ! hahaha... bem em cima da hora, na MAIOR CARA DE PAU ... ! " É bicho ... acho que não ficou TÃO ruin assim !"
Isso porque jornalista sempre tem algo nas mão !
LEIAM E DIVIRTAM-SE
POR TRÁS DO GLAMOUR E DOS ESMALTES
Se você espera que uma manicure trabalhe em um salão de beleza e tenha uma vida essencialmente pacata, engana-se. Por mais que na maioria dos casos, estivesse certo. Porém, esta não é a situação de Marília Cleide dos Santos. Carioca, Cleide mudou-se para Curitiba em 1998 aos 27 anos, após uma conturbada viagem aos Estados Unidos que durou nada menos que 3 anos.
A princípio, Marília iria apenas visitar a Disneylândia com algumas amigas em janeiro de 95 no seu aniversário. Conheceu no parque um homem por quem apaixonou-se, Juan Fernandez um mexicano poucos meses mais velho do que ela. Juntos moraram na Flórida por um longo período, até que ambos foram pegos pela imigração ao tentarem comprar passagens de ônibus, e sendo deportados no mesmo dia para seus respectivos países. Arrasada, a jovem decidiu tentar a vida em Curitiba, chegando por aqui tentou arranjar um emprego para pagar as contas e a universidade que havia ingressado. Morando de aluguel, e se sustentando com o pouco que ganhava, Marília não conseguiu concluir um único período de Jornalismo, não apenas pelas contas, mas também por não ter se adequado à graduação.
Fato que a manicure ganhou destaque e cresceu no ramo, sendo contratada por salões melhores, mas não satisfeita com sua rotina, procurou outras fontes de renda. No outono de 2001, resolveu fazer uma viagem ao Paraguai e comprar alguns equipamentos para o salão, como secadores de cabelo, forno de esterilização, e quem sabe até uma televisão nova. E quando foi voltar, deparou-se com um fato inesperado “Poucos quilômetros antes da Ponte da Amizade, um senhor com pouco mais de 40 anos, bem vestido e bem apessoado me pediu parar levar 5 computadores em meu carro, até uma loja em Foz do Iguaçu. Fiquei espantada em como ele confiou em mim, até deu um adiantamento pela entrega. Passei sem problemas pela fronteira, entreguei os computares e recebi muito dinheiro.” conta. A partir de então, Marília ganhou o costume de visitar o Paraguai ao menos 1 vez por bimestre, trazendo também muitas mercadorias que negociava com camelôs curitibanos. Em meados de 2005, Marília já havia juntado um grande capital. Com sua facilidade para os negócios e lábia invejável, a então manicure decidiu abrir seu próprio empreendimento, localizado no bairro Champagnat.
O salão prosperou com seus equipamentos de qualidade e bom gosto, todos comprados sem nota fiscal, razão pela qual a dona cobrava preços baixos por um tratamento de alta qualidade, “Enquanto cobravam R$150,00 por uma limpeza de pele, eu dava um tratamento melhor por até 30% a menos.” lembra. A concorrência percebeu que algo estava fora do padrão e alertaram as autoridades. A polícia federal começou a investigá-la não apenas pelos equipamentos sem nota fiscal, mas por irregularidades no alvará e supostas sonegações de impostos. Tais investigações intensificaram-se em dezembro de 2007, e Marília decidiu voltar para sua família no Rio de Janeiro, por onde negociou a venda do salão (fechado definitivamente em agosto de 2008, e onde hoje funciona uma locadora de filmes) e casa com um antigo amigo de escola, e destaque em uma empresa terceirizada da Petrobrás.
No começo deste ano, Marília voltou à Curitiba e para seu apartamento na rua Padre Anchieta, onde conheceu nossa equipe. O apartamento no edifício Royal Palace, acomoda muito bem a manicure e seu marido que foi recentemente transferido em função da realização de uma reforma em uma refinaria em Araucária, região metropolitana de Curitiba.
Aos 38 anos, Marília continua no ramo que lhe deu certa ascensão social, faz variados serviços em um salão de elite no bairro Bigorrilho, da capital paranaense, e de onde não pretende abrir mão. E consequentemente, não fazendo mais transações ilelais no paraguai .